No meu ponto de vista, não há dúvida de que o biocentrismo é uma evolução em termos de pensamento sobre a participação humana no Universo. Ele supera como conceito as já conhecidas filosofias teocentristas e antropocentristas.
O antropocentrismo foi duramente afetado no final da Idade Média com o advento da ciência baseada na razão. A descoberta de que o planeta Terra não era o centro do Universo e as observações sobre a Evolução das Espécies de Charles Darwin colocaram em cheque grande parte das crenças que davam suporte ao teocentrismo.
Já o antropocentrismo mantém firme e forte em nossa sociedade ocidental e há tempos avança seus tentáculos para o Oriente. A idéia de que a sociedade humana é o centro de tudo tem sido o grande causador dos excessos em relação a natureza, achando que ser humano é capaz de dominá-la sem sofrer as conseqüência por seus atos.
O aquecimento global, a iminente falta de água potável, a péssima qualidade do ar, dentre outros fatores preocupantes, mostram que esse ponto de vista de que o ser humano pode tudo é o mesmo que dar uma arma nas mãos de uma criança. Não sabemos o que estamos fazendo ou preferimos não perceber a devastação que provocamos.
Quanto ao biocentrismo, fica clara a evolução de seu conceito, mas é preciso acrescentar, ainda, a idéia de que o equilíbrio deve ser observado não somente à vida biológica. A Terra também pode ser considerado um ser vivo se observada a sua dinâmica e sua auto-regulagem. Creio que todo o Universo, com seus ciclos, suas criações e destruições, também podem ser alçados a esse patamar.
O ideal é que se junte ao conceito biocêntrico como complemento a visão holística da existência, a idéia de que o Todo é uma cadeia infinita e interdependente, interligada e um trabalho de harmonia nessa direção acabaria por premiar toda a existência, inclusive a nós, humanos.
Já o antropocentrismo mantém firme e forte em nossa sociedade ocidental e há tempos avança seus tentáculos para o Oriente. A idéia de que a sociedade humana é o centro de tudo tem sido o grande causador dos excessos em relação a natureza, achando que ser humano é capaz de dominá-la sem sofrer as conseqüência por seus atos.
O aquecimento global, a iminente falta de água potável, a péssima qualidade do ar, dentre outros fatores preocupantes, mostram que esse ponto de vista de que o ser humano pode tudo é o mesmo que dar uma arma nas mãos de uma criança. Não sabemos o que estamos fazendo ou preferimos não perceber a devastação que provocamos.
Quanto ao biocentrismo, fica clara a evolução de seu conceito, mas é preciso acrescentar, ainda, a idéia de que o equilíbrio deve ser observado não somente à vida biológica. A Terra também pode ser considerado um ser vivo se observada a sua dinâmica e sua auto-regulagem. Creio que todo o Universo, com seus ciclos, suas criações e destruições, também podem ser alçados a esse patamar.
O ideal é que se junte ao conceito biocêntrico como complemento a visão holística da existência, a idéia de que o Todo é uma cadeia infinita e interdependente, interligada e um trabalho de harmonia nessa direção acabaria por premiar toda a existência, inclusive a nós, humanos.
(Autor: Alex Francisco Paschoalini)
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