quinta-feira, 13 de outubro de 2011

O poder do emocional e da intuição

Diversas vezes passamos por situações onde alguma coisa dentro de nós parece tentar nos dizer algo sobre a circunstância em que nos encontramos, uma espécie de dica ou conselho de como agir. Isso é o que se costuma chamar de intuição.
Mas se essa conselheira interior pode nos ajudar, por quê não conseguimos acessá-la sempre que quisermos?
O que ocorre é que a intuição é uma manifestação sutil de nossa essência, muitas vezes influenciada por energias que nossos cinco sentidos mais comuns não conseguem captar e, com isso, nosso cérebro nem sempre é capaz de interpretar.
Diversos filtros e barreiras são colocados durante nossa vida, em nosso ego, que acabam por impedir que percebamos certos sinais nos sentidos menos comuns e dificultar que nossos corpos sutis se comuniquem com maior facilidade com os aspectos mais densos de nosso ser.
Talvez você esteja se perguntando: existem outros sentidos além dos cinco que já conhecemos?
Sim. E a natureza nos da facilmente algumas amostras deles: as antenas dos insetos, a linha lateral dos peixes que detectam a movimentação da água, a percepção magnética usada pelos pombos, o sistema de sonar usado pelos morcegos e baleias.
Já em nós, humanos, temos a sensação de frio ou calor, o equilíbrio, sensação de mudança climática, fome e sede, direção, noção de tempo, percepção elétrica, dor e outros mais, perfazendo um total de 21 já reconhecidos. Todos eles estão recebendo constantemente informações que, na maioria das vezes, por não ser habitual ao ser humano, são descartadas.
Vale frisar que os dicionários relacionam a intuição ao instinto e geralmente definem como algo que produz conhecimento imediato, sem a intervenção do raciocínio.
Dessa forma, intuição é algo que não é retido na passagem pelo nosso sensor, o ego.
E quais os aspectos da nossa psiquê constroem essas tais barreiras?
Além da carga excessiva de racionalidade, aquilo que podemos chamar de travas emocionais também interferem nessa leitura sutil.
Lembremos que os aspectos mais densos do ser humano são o físico, o energético, o emocional e o mental. Os dois primeiros são comuns a todos os elementos existentes no cosmo. O emocional, segundo alguns estudiosos, é prerrogativa de todos os seres vivos, em graus diferentes de atuação e influência. Já o mental é desenvolvido em parte dos seres vivos, mas em nós, humanos, seu desenvolvimento é o ponto que nos diferencia das demais criaturas do planeta.
O emocional, portanto, parece ser o ponto em comum mais desenvolvido entre os seres vivos e talvez por isso seja tão fundamental na percepção da intuição e na evolução humana como um todo.
Buscar o equilíbrio emocional é a maneira mais correta de liberar os canais de nossa intuição. E, muitas vezes, para alcançarmos esse equilíbrio é preciso trabalhar com uma técnica que gere um estado emocional profundo, de forma a expurgar os traumas e os medos provocados pelos sustos, problemas e percalços constantes em nossas vidas. É mais ou menos como usar uma gangorra, onde aquilo que pesa de um determinado lado deve ser levado ao extremo para criar impulso de retorno e posterior equilíbrio.
As técnicas de catarse são capazes desse feito. E são elas as principais ferramentas usadas em nosso Centro, baseada no desenvolvimento de vários especialistas já citados em postagens anteriores, como o tcheco Stanislaw Grof.
Deixamos em aberto o convite para conhecer nosso trabalho. Venha!
(Autor: Alex Francisco Paschoalini)

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