O discípulo pergunta ao mestre:
– Porque as vezes perdemos as batalhas que lutamos contra nós mesmos?
O mestre pergunta:
– Quando uma moeda é lançada e cai com uma das faces voltadas para
cima, a moeda ganhou ou perdeu?
O discípulo:
– Depende de qual face foi escolhida.
O mestre insiste:
– Não importa a face mostrada, a moeda ganhou ou perdeu?
O discípulo franze a testa, pensa e, meio confuso quase que balbucia, dando de ombros:
– A moeda?... Não sei dizer.
Compreenda que desde que o mundo é mundo ouvimos falar em guerras, que é o lutar para não perder ou, até mesmo, não morrer. Muito ouvimos sobre guerras históricas, mas pouco sabemos sobre as batalhas. Não me refiro às célebres batalhas entre povos inimigos. Refiro-me as lutas travadas nos bastidores dos campos de batalha. As informações elencadas para conhecer melhor o inimigo, seus pontos
fortes e suas fraquezas. Ou ainda, a estratégia estabelecida pelos generais para melhor utilizar seu arsenal e a luta do soldado de menor patente para vencer seus medos.
Se quase nada sabemos sobre esses detalhes que diz respeito a outras pessoas, outras realidades, o que podemos dizer sobre as batalhas que cada ser humano trava consigo mesmo?
Quando perdemos uma batalha para nós mesmos, sempre lembramos da derrota, esquecendo-nos que somos, ao mesmo tempo, vencidos e vencedores, pois se lutamos conosco, perdemos e ganhamos de nós mesmos. Porque então focar apenas nas nossas fraquezas se temos também a força de vencer a nós mesmos?
No caso específico das batalhas que travamos conosco, existe uma linha muito tênue entre a vitória e a derrota. Essa linha é apenas o fio da meada da nossa consciência.
– Porque as vezes perdemos as batalhas que lutamos contra nós mesmos?
O mestre pergunta:
– Quando uma moeda é lançada e cai com uma das faces voltadas para
cima, a moeda ganhou ou perdeu?
O discípulo:
– Depende de qual face foi escolhida.
O mestre insiste:
– Não importa a face mostrada, a moeda ganhou ou perdeu?
O discípulo franze a testa, pensa e, meio confuso quase que balbucia, dando de ombros:
– A moeda?... Não sei dizer.
Compreenda que desde que o mundo é mundo ouvimos falar em guerras, que é o lutar para não perder ou, até mesmo, não morrer. Muito ouvimos sobre guerras históricas, mas pouco sabemos sobre as batalhas. Não me refiro às célebres batalhas entre povos inimigos. Refiro-me as lutas travadas nos bastidores dos campos de batalha. As informações elencadas para conhecer melhor o inimigo, seus pontos
fortes e suas fraquezas. Ou ainda, a estratégia estabelecida pelos generais para melhor utilizar seu arsenal e a luta do soldado de menor patente para vencer seus medos.
Se quase nada sabemos sobre esses detalhes que diz respeito a outras pessoas, outras realidades, o que podemos dizer sobre as batalhas que cada ser humano trava consigo mesmo?
Quando perdemos uma batalha para nós mesmos, sempre lembramos da derrota, esquecendo-nos que somos, ao mesmo tempo, vencidos e vencedores, pois se lutamos conosco, perdemos e ganhamos de nós mesmos. Porque então focar apenas nas nossas fraquezas se temos também a força de vencer a nós mesmos?
No caso específico das batalhas que travamos conosco, existe uma linha muito tênue entre a vitória e a derrota. Essa linha é apenas o fio da meada da nossa consciência.
Não podemos nos esquecer que temos dentro de nós o soldado derrotado, mas também o general que foi o artífice da vitória sobre nós mesmos. E se toda vez que nos colocarmos na posição do “nosso soldado” derrotado soubermos aprender com “nosso general”, iremos subir na nossa “hierarquia interior” e seremos agraciados com a “patente” da experiência, primeiramente, depois a do conhecimento, em seguida com a da sabedoria e, finalmente, a da iluminação.
Nas batalhas da vida, se ficarmos na situação de um dos contendores, que contam com o acaso quando a moeda é lançada, sempre nos sentiremos vencedores ou perdedores, dependendo do fator sorte. Se nos colocarmos no lugar da moeda no jogo da vida, não nos importa a face que ficou voltada para o chão, pois saberemos que temos nosso outro lado, o de vencedor. Da mesma forma, deveremos ter prudência para quando a sorte nos sorri, já que não devemos nos esquecer que, por vezes, temos o outro lado inverso “cunhado” em nós.
Nas batalhas da vida, se ficarmos na situação de um dos contendores, que contam com o acaso quando a moeda é lançada, sempre nos sentiremos vencedores ou perdedores, dependendo do fator sorte. Se nos colocarmos no lugar da moeda no jogo da vida, não nos importa a face que ficou voltada para o chão, pois saberemos que temos nosso outro lado, o de vencedor. Da mesma forma, deveremos ter prudência para quando a sorte nos sorri, já que não devemos nos esquecer que, por vezes, temos o outro lado inverso “cunhado” em nós.
(Autor: Paulo Cesar Paschoalini - pirafraseando.blogspot.com)
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