Com a adoção do cristianismo por Roma e posterior difusão de sua doutrina por todo o mundo ocidental, a data passou a ser comemorada quase que mundialmente.
Independente de sua real origem ou dos destinos buscados em sua criação, o que realmente vale é analisarmos o que e quanto da simbologia esotérica do Natal tem sido preservado e quais os descaminhos que nos tem afastado de seu verdadeiro ensinamento.
É muito comum ouvir dizer que a imposição consumista que a época natalina traz às pessoas desvirtua o sentido da festa, mas a inflexibilidade dogmática também nos afasta de sua real finalidade.
Costuma-se dizer no meio cristão que as pessoas “esquecem do aniversariante” e preocupam-se apenas em festejar e trocar presentes, o que, em partes, não deixa de ser uma queixa verdadeira.
Mas mais do que “lembrar do aniversariante” é preciso fazer do Natal um lembrete de sua mensagem, que deveria estar presente diariamente em nossos atos. Mas do que simplesmente reverenciar o nascimento do messias é dar a oportunidade para que essa concepção de um novo nascimento tenha espaço para acontecer dentro de nós.
Dar a oportunidade de morrer o velho homem para nascer o homem novo; de encerrar um ciclo desgastado e esgotado para abrir um novo ciclo, repleto de possibilidades de evolução e desenvolvimento.
Muito além de reverenciar aquele que passou por esse planeta há dois mil anos é reverenciar a oportunidade de seu renascimento a todo instante dentro de cada um de nós. A possibilidade de nos divinizarmos a cada momento através de nossos pensamentos, palavras e atos.
(Autor: Alex Francisco Paschoalini)
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