A filosofia contemporânea costuma afirmar que a visão teocentrista, onde Deus era o centro de tudo e que vigorou durante toda a Idade Média, foi substituída pelo antropocentrismo, onde o homem passou a ser a razão central da existência, graças ao Renascimento.
O Renascimento trouxe, dentre outras coisas, a racionalidade e um maior entendimento científico das coisas. Além disso, a Revolução Industrial, baseada e alavancada na evolução dos conhecimentos da ciência, trazia ao homem a possibilidade de dominar os meios de produção e, por conseqüência, acreditar que poderia reinar sobre toda a natureza.
Hoje, acreditasse que esse distanciamento da intuição, da espiritualidade que vigorava nos tempos teocêntricos tenha causado à humanidade uma perda de valores tão fundamentais que as pessoas se sentem perdidas, deslocadas de sua própria essência e de sua vida. As pessoas passaram a ser números e números não têm personalidade, emoções, opiniões; apenas posição.
Talvez estejamos vivendo aquilo que poderíamos chamar de “materiocentrismo”, onde a materialidade torna-se mais importante que o sentimento, a intuição, etc. Em resumo, somos apenas aquilo em que podemos ser medidos.
O Biocentrismo surge como uma opção para aqueles que acreditam que podemos viver em comunhão com todo o resto da Criação, sem estarmos nem acima, nem abaixo de nada.
Nele, todas as formas de vidas são importantes, não diferenciando nenhuma como principal. E, ao entendermos o planeta como Gaia, colocamos toda a Criação nesse mesmo patamar.
Alguns podem dizer que é um retrocesso, posto que o Biocentrismo baseia-se muito nas religiões primitivas. Porém, se consideramos a maravilhosa idéia do sansara, onde o ciclo volta sempre ao começo, porém, um degrau acima, creio que podemos acreditar que essa idéia pode sim ser um começo de uma nova era.
O Renascimento trouxe, dentre outras coisas, a racionalidade e um maior entendimento científico das coisas. Além disso, a Revolução Industrial, baseada e alavancada na evolução dos conhecimentos da ciência, trazia ao homem a possibilidade de dominar os meios de produção e, por conseqüência, acreditar que poderia reinar sobre toda a natureza.
Hoje, acreditasse que esse distanciamento da intuição, da espiritualidade que vigorava nos tempos teocêntricos tenha causado à humanidade uma perda de valores tão fundamentais que as pessoas se sentem perdidas, deslocadas de sua própria essência e de sua vida. As pessoas passaram a ser números e números não têm personalidade, emoções, opiniões; apenas posição.
Talvez estejamos vivendo aquilo que poderíamos chamar de “materiocentrismo”, onde a materialidade torna-se mais importante que o sentimento, a intuição, etc. Em resumo, somos apenas aquilo em que podemos ser medidos.
O Biocentrismo surge como uma opção para aqueles que acreditam que podemos viver em comunhão com todo o resto da Criação, sem estarmos nem acima, nem abaixo de nada.
Nele, todas as formas de vidas são importantes, não diferenciando nenhuma como principal. E, ao entendermos o planeta como Gaia, colocamos toda a Criação nesse mesmo patamar.
Alguns podem dizer que é um retrocesso, posto que o Biocentrismo baseia-se muito nas religiões primitivas. Porém, se consideramos a maravilhosa idéia do sansara, onde o ciclo volta sempre ao começo, porém, um degrau acima, creio que podemos acreditar que essa idéia pode sim ser um começo de uma nova era.
(Autor: Alex Francisco Paschoalini)
Que bom que voltou!!! Interessante este artigo. Gostaria que aprofundasse mais esse assunto, para que nós leigos pudessemos ter uma visão maior e entender melhor.
ResponderExcluirBjs,
Ana Maria