quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

O modelo biomédico e o efeito placebo


O pressuposto da individualidade, como prega o físico Fritjof Capra em seu livro “Ponto de Mutação”, criou vários dos atuais paradigmas, tais como a idéia de que o trabalho mental é superior ao trabalho manual e por isso deve ser melhor remunerado, ou de que os médicos nem sempre necessitam considerar a dimensão psicológica das doenças e os psicoterapeutas não devem lidar com o corpo de seus pacientes.
Tudo isso influenciou de forma fundamental para a criação do conceito do modelo biomédico, onde acredita-se ser possível alcançar resultados de cura apenas intervindo nas “peças desajustadas da máquina” por meios físicos ou químicos, desconsiderando totalmente o potencial curativo que o próprio corpo humano possui e que diversas vezes já foi demonstrados nos chamados efeitos placebo, as curas ocorridas mediante a posologia de medicamentos sem o princípio ativo necessário para cura química.
Informações sobre esses impressionantes casos de cura ocorridos com a utilização de medicamentos considerados sem eficácia cientificamente comprovada são facilmente encontrados, até mesmo com uma vasta literatura de estudos científicos relatando os dados obtidos.
(Autor: Alex Francisco Paschoalini)

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