sábado, 25 de junho de 2011

O imã e a fonte


Uma pergunta que sempre surge quando falamos de auto-conhecimento é mais ou menos assim: “Essa história de olhar para dentro, de buscar a essência do meu 'eu', não seria uma forma velada de cultivar o ego?”
Pois bem! É preciso compreender os movimentos da dinâmica do auto-conhecimento e da postura do ego.
A confusão surge porque nos dois casos o que está em questão é o centro do ser humano. A essência é aquilo que temos de mais sagrado, nossa centelha divina, e que reflete em nossos pensamentos, palavras e atitudes. O ego é a sombra que também emerge dos pensamentos, das palavras e das atitudes, mas, por ser sombra, se manifesta de forma inversa.
Podemos comparar o ego a um imã, que tenta trazer para si (na direção de seu centro) tudo o que ele deseja ou crê que necessita. Na linguagem da física, o resultado é um movimento centrípeto, ou seja, de fora para dentro.
O problema está aí! Quando tentamos nos agarrar às coisas externas para nos satisfazer, trazemos para dentro de nós um pouco de tudo, tanto de bom quanto de ruim. E, por não ser nosso, geralmente mesmo aquilo que parece ser bom não “se encaixa” em nós, trazendo mais prejuízo do que benefício.
O auto-conhecimento é como a busca pela fonte. Ao conhecermos melhor nossos limites e nossas potencialidades, “limpamos” nossa fonte e, a partir disso, deixamos mais cristalina a água que jorra dela. É chamado de centrífugo, ou seja, de dentro para fora, o movimento que resulta disso.
Espalhamos nossa graça abundantemente quando vinda de nossa fonte. E, ao espalhar a água da fonte, tornamos a paisagem a nosso redor muito mais fértil, fecunda, produtiva, criativa.
Agora, imagine quem poderá tirar proveito de toda essa fartura!
(Autor: Alex Francisco Paschoalini)

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Competição X Cooperação

Costuma-se acreditar que a Teoria da Evolução, de Charles Darwin, prega que a Seleção Natural é uma eterna competição, onde o mais forte passa seus genes adiante, enquanto os mais fracos sucumbem e desaparecem.
Essa idéia é fruto de uma interpretação superficial da teoria, baseada no senso comum que prega a “lei do mais forte”.
Na verdade, a seleção natural favorece o indivíduo mais adaptado, o que nem sempre significa o mais forte. Conseqüentemente, a noção única de competição para a sobrevivência também é equivocada ou, pelo menos, incompleta.
A cooperação também faz parte das estratégias de sobrevivência e transmissão bem sucedida de genes para as gerações seguintes.
Existem alguns exemplos claros de cooperação na natureza que servem de alicerce para uma boa transmissão genética, conforme expõe Richard Dawkins em seu livro "Deus, um delírio". A cooperação familiar é a mais antiga delas, onde indivíduos de uma mesma família se cooperam mutuamente com o intuito de transmitir os genes familiares, similares ao seu, para as gerações vindouras.
Outro comportamento é aquele que podemos chamar de moeda de troca. Em espécies cujo bando convive de maneira próxima, ajudar seus companheiros significa obter crédito de uma ajuda futura. Mesmo entre espécies distintas existe também esse tipo de comportamento, o mutualismo ou simbiose, como peixes pequenos que se alimentam dos parasitas das espécies maiores e são protegidos por esses, entre muitos outros exemplos conhecidos.
Mas há também o altruísmo espontâneo que serve para melhorar a reputação de um membro no grupo e assim torná-lo mais aprovado e, por conseqüência, mais apto a transmitir seus genes. E há a chamada generosidade conspícua, onde o indivíduo oferece-se para ajuda como uma forma de mostrar-se superior aos demais do grupo. Ele pode por em risco sua vida para ajudar os outros, por isso é mais poderoso e mais aceito.
Até mesmo o parasitismo parece contrariar a idéia de competição, uma vez que o beneficiado, o parasita, normalmente é o mais fraco.
Tudo isso já foi observado pelos biólogos e indica claramente que a cooperação também é uma forma de evolução. E, se analisarmos que essas características estão presentes nas espécies mais recentes, em especial, nos primatas, podemos até levantar a hipótese de que, no futuro, a cooperação será um meio de evolução mais eficiente do que a competição.
Será que não seria hora do ser humano rever seus conceitos sociais e aceitar a cooperação como a forma mais apropriada de vida em comunidade?
Pense nisso!

(Autor: Alex Francisco Paschoalini)

domingo, 5 de junho de 2011

Biocentrismo e a visão Holística


No meu ponto de vista, não há dúvida de que o biocentrismo é uma evolução em termos de pensamento sobre a participação humana no Universo. Ele supera como conceito as já conhecidas filosofias teocentristas e antropocentristas.
O antropocentrismo foi duramente afetado no final da Idade Média com o advento da ciência baseada na razão. A descoberta de que o planeta Terra não era o centro do Universo e as observações sobre a Evolução das Espécies de Charles Darwin colocaram em cheque grande parte das crenças que davam suporte ao teocentrismo.
Já o antropocentrismo mantém firme e forte em nossa sociedade ocidental e há tempos avança seus tentáculos para o Oriente. A idéia de que a sociedade humana é o centro de tudo tem sido o grande causador dos excessos em relação a natureza, achando que ser humano é capaz de dominá-la sem sofrer as conseqüência por seus atos.
O aquecimento global, a iminente falta de água potável, a péssima qualidade do ar, dentre outros fatores preocupantes, mostram que esse ponto de vista de que o ser humano pode tudo é o mesmo que dar uma arma nas mãos de uma criança. Não sabemos o que estamos fazendo ou preferimos não perceber a devastação que provocamos.
Quanto ao biocentrismo, fica clara a evolução de seu conceito, mas é preciso acrescentar, ainda, a idéia de que o equilíbrio deve ser observado não somente à vida biológica. A Terra também pode ser considerado um ser vivo se observada a sua dinâmica e sua auto-regulagem. Creio que todo o Universo, com seus ciclos, suas criações e destruições, também podem ser alçados a esse patamar.
O ideal é que se junte ao conceito biocêntrico como complemento a visão holística da existência, a idéia de que o Todo é uma cadeia infinita e interdependente, interligada e um trabalho de harmonia nessa direção acabaria por premiar toda a existência, inclusive a nós, humanos.

(Autor: Alex Francisco Paschoalini)

sábado, 4 de junho de 2011

Medicina e Espiritualismo













Olá Queridos!

Essa semana no nosso encontro no Centro Holístico Elemental, assistimos a uma palestra sobre "A Glândula Pineal", com o Dr. Sérgio Felipe de Oliveira.

Uma visão interessante e intrigante entre a Medicina e o Espiritualismo.

Reserve uma hora do seu dia para aprender um pouco mais.

Acesse o link:

http://www.youtube.com/watch?v=IcJw4-Ccbss&feature=player_embedded


Lembrete: Quem quiser e puder contribuir estamos ajudando o Alan - Instrutor do Método DeRose, com a Campanha do Agasalho, diversas caixas serão distribuidas pela cidade para a coleta. Mais informações: alan.hecktor@metododerose.org

Um abraço e até a próxima.